Mais uma carreata defendendo o impeachment de Jair Bolsonaro, o “mito”, aconteceu hoje (21) aqui na Feira de Santana. O movimento se repetiu em dezenas de cidades de diversos estados brasileiros. Escorado por sua aliança com o famigerado “Centrão”, na Câmara dos Deputados, dificilmente o “mito” cai. Pelo menos por enquanto. Mas a mobilização chamou muito a atenção por duas reivindicações complementares: o retorno do auxílio emergencial e a ampliação da campanha de vacinação contra a Covid-19.
Discute-se
pouco aqui na Feira de Santana a necessidade do retorno do auxílio. Quem se
orienta pela postura das autoridades políticas locais, fica com a sensação de
que está tudo bem, com todo mundo trabalhando, se virando como sempre para
sobreviver. As ruas desmentem a impressão: pedintes, crianças esmolando nos
semáforos, gente oferecendo serviço miúdo, topando qualquer biscate, é o que se
vê. Constitui a regra desde janeiro, aliás.
A
carreata serviu, portanto, para dar visibilidade à necessidade da volta do
auxílio. Outra urgência é a vacinação em massa. Sabe Deus – ou o diabo – de
onde o “mito” e seus acólitos tiraram o delírio obscurantista contra a vacina.
A alucinação tem efeitos bem práticos: enquanto os brasileiros não forem
vacinados em massa, mortes e internações se manterão em patamares elevados e a
economia – tão exaltada na demagogia oficial – seguirá andando de lado.
Uma
parcela ínfima dos feirenses – e dos brasileiros – foi vacinada até aqui contra
a Covid-19. É bom lembrar que se não fosse a “vacina chinesa do Dória” – é
assim que o “mito” se referia à Coronavac – nem isso teria ocorrido. Foram os
esforços do governo paulista e do Instituto Butatan que viabilizaram a vacina.
O “mito” apenas pegou carona no esforço do governo paulista. E seus acólitos –
sobretudo a matilha digital – saíram alardeando que foi o seu “messias” quem
providenciou a Coronavac. Nada mais mentiroso, nem patético.
A
luta pela vacinação tem que se intensificar. Está nisso aí o mérito da
carreata, que contou com o apoio da APLB e da Adufs – a associação dos
professores da Uefs – e com a militância ativa do PSOL. No fundo, a luta é
comum a todo mundo que é movido pela energia da vida e que rejeita os impulsos
genocidas que, hoje, prevalecem no Planalto Central.
É
o negacionismo e a brutal incompetência dos lunáticos encastelados em Brasília que
vêm bloqueando o acesso dos brasileiros à vacinação. Vacinar-se é passaporte
indispensável para o retorno à vida normal.
O
mais é mimimi de troglodita...
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