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Mostrando postagens de maio, 2019

Bolsonaro será cabo eleitoral de Cristina Kirchner

Mais uma vez a Argentina enfrenta uma turbulenta crise econômica. Maurício Macri, o festejado presidente liberal que sucedeu a família Kirchner, não engrenou no poder. A promessa de inserir o País num novo ciclo prosperidade não saiu do papel. A pobreza cresceu assustadoramente nos últimos anos, os preços sobem de maneira vertiginosa e a insatisfação da população é crescente. Manifestações se sucedem, antecipando o clima das eleições que acontecem em outubro. Cristina Kirchner – a ex-presidente populista que deixou o posto há apenas quatro anos – desponta como favorita nas pesquisas até aqui. A virada liberal que alguns anteviam há quatro anos na América do Sul talvez sofra um severo revés no país platino, um dos mais relevantes do continente. Para complicar, Kirchner vai contar com um respeitável cabo eleitoral às avessas: Jair Bolsonaro (PSL-RJ), o mandatário do Vale do Ribeira, que não para de meter o bedelho nas eleições do país vizinho. Governando o Brasil da arquibancada – c

Governo dobra aposta contra universidades públicas

O calamitoso governo Jair Bolsonaro (PSL-RJ) resolveu dobrar a aposta contra as universidades públicas. Depois das monumentais manifestações de ontem (15), contra a reforma da Previdência e os cortes orçamentários na Educação, ontem mesmo veio mais uma medida. Os reitores – eleitos pela comunidade acadêmica – não poderão mais indicar, livremente, pró-reitores, diretores de centro e campus. Isso veio por meio de decreto publicado no Diário Oficial da União. Haverá filtros para selecionar essa gente, cujo aval vai depender da Casa Civil: “O sistema integrado de nomeações (...) fará pesquisa à Controladoria Geral da União e à Agência Brasileira de Inteligência do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República”. A data de início da vigência foi fixada no próximo dia 26 de junho. A medida provavelmente escancarará as portas das universidades para aboletar todo tipo de exotismo: gente que crê em terra plana, ardorosos combatentes do “marxismo cultural”, iluminados pensa

Mulheres e jovens dão o tom da manifestação em Feira

As mulheres foram as principais protagonistas do primeiro ato contra o governo de Jair Bolsonaro (PSL-RJ) aqui na Feira de Santana hoje (15). Organizadores e parte da imprensa estimaram em cinco mil o total de manifestantes. A maioria era do sexo feminino: professoras, estudantes, sindicalistas, servidoras de escolas e universidades públicas, mães com filhos pequenos, avós com cabelos alvos, mas, sobretudo, jovens que, em muitos casos, estão apenas na segunda década de vida. Replicam o padrão do “Ele não”, um dos principais fatos políticos das eleições presidenciais do ano passado. Dois objetivos nortearam os protestos que aconteceram em mais de 160 cidades brasileiras: a luta contra o corte de verbas para a Educação – não foram apenas as universidades que sofreram redução, ao contrário da mentira propagada por muita gente – e a firme rejeição à proposta de reforma da Previdência que tramita na Câmara dos Deputados. Aqui na Bahia, houve um ingrediente adicional: foram muitos – e i

Economia segue patinando, mesmo com a pajelança ultraliberal

As recentes expectativas pessimistas do “deus mercado” em relação ao desempenho da economia brasileira não são à toa: enxerga-se o risco real de o País voltar a enfrentar mais uma recessão. Os números ainda não são definitivos, mas a percepção sobre a piora da situação é visível. Principalmente porque o cenário político permanece conturbado, coalhado de incertezas. O enfático entusiasmo ultraliberal vem, desde janeiro, sendo intercalado por arroubos populistas e autoritários. Tudo indica que o primeiro trimestre de 2019 registrou declínio na atividade econômica em relação ao trimestre anterior. E, nesse mesmo trimestre anterior, pode ter havido recessão, já que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ainda revisa números do final de 2018. Caso o declínio permaneça no trimestre em andamento, estará caracterizada, tecnicamente, a recessão. Para 2020, as estimativas também estão se tornando pessimistas. Apesar disso, os ultraliberais no poder não apresentam alternati

Ato em defesa da educação acontece na quarta-feira (15)

Quarta-feira (15) acontece mais um ato em defesa da Educação no Brasil. Dezenas de cidades devem registrar mobilizações. Aqui na Feira de Santana o evento vai acontecer logo pela manhã, na praça Tiradentes, aquela que fica defronte ao Instituto de Educação Gastão Guimarães, às 8h30. Partidos políticos vinculados à esquerda, sindicatos, entidades estudantis e movimentos sociais compartilham a organização do evento, que acontece apenas quinze dias depois do 1º de Maio. “A esquerda só se une na cadeia” é uma expressão antiga, que definia bem as fissuras programáticas que sempre contribuíram para a proliferação da infinidade de siglas à esquerda. Em momentos excepcionais, porém, as convergências se impõem. É o caso dos tormentosos dias que correm no Brasil, que em alguma medida reflete o que acontece mundo afora. Jair Bolsonaro (PSL-RJ), sem dúvida, tem o mérito de contribuir para a rearticulação das oposições, inclusive para essa inédita convergência de pautas. Afinal, as universidad

Os chineses na paisagem feirense

Anos atrás realizei uma antiga aspiração: conhecer Campina Grande, a dinâmica cidade do interior paraibano. Saí num início de manhã de João Pessoa de ônibus e, durante toda a viagem, caiu uma garoa fina que encobria os juremais. Numa poltrona próxima alguém comentou, feliz, que as chuvas daqueles dias tinham caído sobre todos os municípios paraibanos, Em Campina Grande o tempo abriu e surgiu um sol cálido. Era julho. O desarranjo dos deslocamentos atiçou a fome logo que cheguei à cidade sertaneja. Numa incursão por uma fervilhante rua comercial – o centro das cidades nordestinas é sempre prenhe de gente, de sons, de movimento – encontrei uma pastelaria com aspecto agradável. Lá, a surpresa: o estabelecimento era tocado por diligentes chineses que mal articulavam meia-dúzia de palavras em português. Pasmo, constatei que as incursões dessa gente tinham alcançado até o pedregoso sertão paraibano. - Todo lugar tem chinês hoje – Sempre comenta alguém, espantado. É verdade. Discretos,

Garoa é promessa de fartura no inverno

Depois de um intervalo sem chuvas frequentes, ontem (10) a Feira de Santana amanheceu sob uma garoa fria, prateada. Até outro dia o que se viu foram precipitações intensas, boas para acumular reserva hídrica, sobretudo para saciar os rebanhos, mas pouco apropriadas para o plantio. Lembravam muito o verão, com torrentes, raios e trovões ocasionais. Serviram, porém, para restabelecer o ânimo do trabalhador rural, que partiu para cavoucar a terra úmida à espera do inverno. Caso a chuva miúda persista nos próximos meses, há a promessa do feijão e do milho no inverno. Também deve crescer a oferta das hortaliças plantadas nos municípios que margeiam o Recôncavo, como Amélia Rodrigues e Conceição do Jacuípe. Nem é necessário mencionar que, com mais oferta, os preços caem, favorecendo os consumidores. Apesar do calor abrasador, que se estendeu de janeiro a março – manhãs e tardes incandescentes eram sucedidas por noites sufocantes também, intensificando o desconforto –, não é justo reclam

Emprego formal se reduz no primeiro trimestre em Feira

No primeiro trimestre de 2019 o desemprego voltou a mostrar as suas garras aqui na Feira de Santana. Foram, no saldo, 480 empregos a menos, no saldo entre admissões (8,7 mil) e demissões (9,1 mil). Os mais penalizados foram os comerciários: no saldo, enxugaram-se 162 oportunidades para esses profissionais. Alguém mais otimista pode enxergar, aí, aquele movimento natural de dispensa do excedente que foi contratado para as festas de final de ano. O preocupante, porém, é que a redução de empregos alcançou atividades que não se relacionam diretamente ao vaivém natural do comércio. É o caso da construção civil, que registrou, mais uma vez, declínio no começo do ano. No primeiro trimestre, 63 serventes de obras – o popular ajudante de pedreiro – e 53 pedreiros foram dispensados, no saldo entre admissões e demissões. O enxugamento alcançou também os operadores de caixa – foram 38 postos a menos no saldo – e 26 assistentes administrativos, apurando-se o resultado entre contratações e demi

Arma agora é instrumento de trabalho de jornalista

Jornalista no Brasil vai poder andar armado agora. O “mimo” foi concedido por Jair Bolsonaro (PSL-RJ), o mandatário do Vale do Ribeira. Diversas categorias – inclusive os políticos – poderão circular com seus trabucos na cintura. Só faltou o badalado “excludente de ilicitude”, aquela licença para matar. Em sociedades civilizadas os profissionais da imprensa se armam com blocos, canetas, máquinas fotográficas, gravadores, microfones, computadores e outros instrumentos afins à comunicação. Só que, agora, no faroeste caboclo tupiniquim, arma de fogo se tornou coisa de jornalista engajado em cobertura policial. À primeira vista, a concessão é um afago. Mas nem tanto: inicialmente, parece mais um cala-boca, uma manobra marota para tentar atenuar a repercussão negativa. Enfiam-se os profissionais da imprensa no balaio para constranger aqueles que se opõem ao armamento da sociedade e para agradar àqueles que se encantam com um berro na cintura, conforme uma gíria antiga. No fundo, não s

Só maluco para apostar na retomada da economia no curto prazo

Organismos internacionais como o Fundo Monetário Internacional, o FMI, começaram a estimar que o decênio que se encerra ano que vem vai ser mais uma “década perdida” para a economia brasileira. Para tanto, basta que se confirmem as estimativas de crescimento para 2019 e para o próximo ano. O desempenho médio será pior que o da afamada “década perdida”, como ficaram conhecidos os anos 1980 no Brasil. Somando tudo, serão cerca de quarenta anos de crescimento pífio, incapaz de elevar a qualidade de vida do brasileiro. Na prática, isso se traduz em quê? Num lento e angustiante aumento da renda per capita ano a ano. Na média, é inferior a 1% a cada ano. Serão necessárias décadas para a renda do brasileiro dobrar. Nesse intervalo, os curtos soluços de prosperidade foram intercalados por intermináveis engasgos econômicos. Quem mais perde é quem menos ganha, enfrentando obstáculos estruturais a qualquer ascensão social. Exercendo a liberdade de cronista – sem a necessidade de fundamentar

Dia do Trabalho marca começo da rearticulação da oposição

Foi interessante o ato do 1º de Maio na Feira de Santana, mas também pelo Brasil. Para começar, foi escolhido um excelente local: aquela praça ampla que fica na Cidade Nova, às margens da BR 116 Norte e ao lado do terminal de transbordo. Amplo, o logradouro abrigou uma feira solidária e muitos ambulantes que vendiam água, refrigerante e cerveja a preços populares, para amenizar o calor. Por lá, passou muita gente pela manhã e no início da tarde, quando o ato foi encerrado com apresentações da Quixabeira da Matinha e do Roça Sound. Sempre deserto, o centro da Feira de Santana não atrai gente nos feriados há muito tempo. Tudo bem que sua localização é central e torna os deslocamentos mais equânimes. Mas, por lá, não circula ninguém e a repercussão costuma ser tímida. Na Cidade Nova o comércio atrai muita gente e o fluxo pelo terminal de ônibus é contínuo. Foi o que se viu na quarta-feira. Outra novidade positiva é que, pela primeira vez em muito tempo, as mais diversas vertentes par

1º de Maio funesto para trabalhadores brasileiros

Quem encara a função de cronista nesses tempos funestos tem que consultar os sites noticiosos o tempo todo. É que, a cada momento, pode vir à tona uma barbaridade nova, um absurdo ímpar, um delírio singular.  O primeiro impulso costuma ser tentar rebater a atrocidade da vez. Só que o esforço é inútil, pois elas se avolumam numa torrente impressionante. Portanto, é necessário critério para selecionar o absurdo do dia e esmiuçá-lo. Evitando, é claro, enveredar por polêmicas estéreis que só interessam os governantes que estão aí de plantão e que não tem nada para mostrar. Na véspera do Dia do Trabalho, a profusão de sandices foi imensa. Trafegou da crise venezuelana – que pilhou a alta cúpula do governo desinformada – e alcançou o corte arbitrário de verbas para universidades públicas, incluindo aí a Universidade Federal da Bahia, a Ufba. Isso para não mencionar a repercussão de mais uma interferência na gestão do Banco do Brasil ou a anuência para apertar o gatilho que se pretende con

Governando da arquibancada

Jair Bolsonaro (PSL-RJ), o mandatário do Vale do Ribeira, está inaugurando uma nova forma de governar. Ele toca o País como se estivesse numa arquibancada, despreocupado, palpitando sobre uma partida de futebol. Nessa condição, é previsível ir acumulando disparates. Nos últimos dias foram inúmeros. Tantos que mencionar se tornou até trabalhoso, exigindo muita memória. Dificilmente alguém, deliberadamente, conseguiria ser tão infeliz. Mas é o que o candidato – eleito sob a égide do ódio às esquerdas – vem conseguindo. Até a oposição se tornou dispensável. Da arquibancada imaginária – às vezes o cenário se desloca para as badaladas lives – veio, por exemplo, a intervenção nos preços dos combustíveis. De lá veio, também, a interferência numa propaganda do Banco do Brasil, cujo foco era a diversidade. A mais recente – pelo menos enquanto essas mal-traçadas vão se avolumando – foi o pedido para reduzir a taxa de juros do Banco do Brasil para os amigos ruralistas. A mais espantosa, poré

Sábios e gurus se engalfinham e Brasil segue à deriva

Se algum hipotético extraterrestre acompanha o cotidiano político do Brasil nalgum ponto longínquo do universo, certamente já firmou a convicção de que a coisa, por aqui, não tem nenhuma chance de dar certo. A penúltima – há sempre algum novo absurdo despontando no noticiário – foi a contenda envolvendo três figuras graúdas: o ex-astrólogo, guru do novo regime, um dos rebentos do mandatário do Vale do Ribeira e o próprio vice-presidente, o general aposentado Hamílton Mourão. O primeiro despejou impropérios sobre o Exército e o vice-presidente num canal virtual. A peça – como sempre, pejada de palavrões – foi compartilhada por um dos filhos de Jair Bolsonaro (PSL-RJ), expert em mídias sociais. No rebuliço que se seguiu, a reação mais adulta, mais uma vez, foi a de Hamilton Mourão, que se limitou a ironizar o ex-astrólogo. Pior que o quiproquó foi a razão apontada pela imprensa: julgam que Jair Bolsonaro anda assombrado com a projeção do vice. Pelo que se especula, teme que o parce

Um retrato da situação do trabalhador em Feira

Em 2016, no auge da crise econômica cujos efeitos ainda se fazem sentir no Brasil, o trabalhador recebia, em média, dois salários mínimos aqui na Feira de Santana. Naquele ano, o mínimo equivalia a R$ 880. Ou seja: a remuneração média alcançava R$ 1.760. Não era muito em relação à realidade do País: no ranking elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, o município fica na longínqua 1.807ª posição, bem distante de diversos municípios menores e mais dinâmicos no Sul e no Sudeste. Mas, mesmo aqui na Bahia, a posição não era das mais animadoras: no estado, a Feira de Santana fica em um modesto 59º lugar. Aliás, mesmo na microrregião, não conseguimos garantir o protagonismo: a Princesa do Sertão fica apenas em terceiro lugar.  Isso significa que, apesar da pujança econômica do município, a ocupação do feirense remunera menos e ele, provavelmente, é menos qualificado que os trabalhadores de cidades do mesmo porte. Isso fica mais claro quando se analisa o con

Sufoco para as compras da Semana Santa no Centro de Abastecimento

Aquele galpão do Centro de Abastecimento que abriga a venda dos produtos típicos da Semana Santa é um dos mais fervilhantes do entreposto. Localizado no piso intermediário – entre o galpão de carnes e o piso atacadista de frutas e verduras –, ali se encontra de tudo. O repertório inclui o camarão seco, o quiabo, a massa pronta para o vatapá, a castanha de caju e o gengibre. Nessa época, montes enormes de produtos garantem o lucro de quem vende e a variedade para quem compra. Lá perto também é possível encontrar os ingredientes que reforçam o sabor dos pratos da época: a cebola branca, o tomate, as hortaliças. Antigamente, pela rampa ou pelas escadas, o consumidor chegava ao galpão de carnes, aonde também se vendia o peixe fresco que, nas criativas cozinhas feirenses, convertia-se em moqueca ou num singelo ensopado. Meses atrás a prefeitura inaugurou, no próprio piso intermediário do Centro de Abastecimento, um conjunto de boxes para a comercialização de peixes e mariscos. Aquele e

Paradeiro na atividade econômica causa retração no PIB

Janeiro, tradicionalmente, é mês de paradeiro. Sobretudo aqui na Feira de Santana, aonde férias são sinônimo de praia e, evidentemente, de cidade esvaziada. Fevereiro é mês de Carnaval e todas as expectativas se voltam para o Momo. Este ano como a folia foi, atipicamente, no início de março, muita gente apostou que a economia engataria a partir daquele mês. Quem estava atento constatou a modorra na economia feirense: o comércio devagar e o setor de serviços manquitolando, como há muito tempo, em todo o primeiro trimestre. Viajando até Salvador é possível observar o mesmo paradeiro, apesar da festejada presença de turistas na capital durante todo o longo verão. As largas avenidas têm fluxo pouco intenso e os consumidores abandonaram os corredores dos shoppings e as fervilhantes artérias de comércio popular. Pelas rodovias baianas também se percebe que o fluxo está longe daquele que se observava no início da década. Não é o mesmo paradeiro da profunda recessão de 2015/2016, mas há m

Cães e gatos abandonados pelas ruas da cidade

É impressionante a quantidade de animais abandonados pela Feira de Santana. Cães, gatos e, às vezes, até cavalos, que já não aguentam o repuxo do trabalho, são deixados por ruas, avenidas, praças e, sobretudo, pelos terrenos baldios que vão escasseando pela cidade. Perdi a conta dos filhotes de gato que já vi abandonados pelas calçadas. Dolorosos, os frágeis miados desses animais comovem passantes – sobretudo crianças – que costumam seguir adiante porque não têm solução para dar. Tem quem evite olhar, para não se comover. Vários terminam atropelados. É comum ver cadáveres sendo destroçados pelos pneus dos veículos, amontoados de pelos e manchas rubras, sobretudo nas grandes avenidas e nas congestionadas rodovias federais que cortam a Feira de Santana. Os que sobrevivem movem-se, penosamente, arrastando seus aleijões. Enquanto não são atropelados, muitos vão padecendo com a fome e com as doenças. Disputam, nos pontos de lixo, sobras de comida descartadas com displicência. Quando nã

Em decisão, Bahia de Feira foi castigado com gol no fim

Quem vencer domingo (21) vai ser o campeão baiano de 2019. O Bahia de Feira e o xará da capital ficaram no 1 a 1 hoje (14), em partida disputada no Joia da Princesa. Mais uma vez a Arena Fonte Nova ser palco da decisão. Uma vitória simples garante o título. Bem em campo, o Tremendão saiu na frente, desperdiçou algumas oportunidades de ampliar e, no final, foi punido com um gol aos 53 minutos. O Bahia da capital, mais uma vez, mostrou um futebol instável, mas foi beneficiado marcando no final. O Tricolor de Aço começou o primeiro tempo melhor, ameaçando muito pela lateral direita, com as investidas de Nino Paraíba. Na área, o atacante Fernandão – ídolo tricolor recentemente repatriado – ameaçava constantemente a meta da equipe feirense. Quando o Tricolor de Aço colocou uma bola na trave, parecia que o gol da equipe soteropolitana era questão de tempo. Aos poucos, porém, o Tremendão superou o nervosismo inicial, equilibrou a partida e também carimbou a trave adversária. Aos 27 minut