Até o momento, 187.381 feirenses
receberam ao menos a primeira dose de uma das vacinas contra a Covid-19. Os
imunizados com as duas doses somam 72.079 pessoas, pouco mais de 10% da população
estimada do município. Até agora, 265.606 doses foram encaminhadas para
aplicação aqui na Princesa do Sertão. As informações, referentes a hoje (25),
constam no Vacinômetro, página mantida na internet pela prefeitura sobre o
andamento da vacinação.
Lentamente – as vacinas chegam a
conta-gotas – vai se aproximando da metade da população adulta imunizada. O
empenho dos profissionais de saúde que atuam no município e a estrutura do
Sistema Único de Saúde, o SUS, vem alavancando estes números. Ainda bem que os
mentecaptos lá no Planalto Central não conseguiram destruir o SUS antes da
pandemia. Senão, a carnificina seria muito maior.
Citando números, é bom lembrar
que a Feira de Santana vai se aproximando de mais uma triste marca. Dados da
Central de Informações de Registro Civil – CRC Nacional apontam que, desde o
começo da pandemia, 946 pessoas morreram em decorrência da doença no município.
O levantamento abrange casos confirmados ou suspeitos. As informações estão
disponíveis no endereço https://transparencia.registrocivil.org.br/especial-covid
para consulta.
Levantamento do G1 sinaliza para
situação semelhante. Os dados disponíveis no site apontam para 929 mortes pela
doença até hoje, 25 de junho. Dada a velocidade acelerada dos óbitos – a
mortalidade cresceu desde março com a segunda onda – não é temerário apostar,
infelizmente, que no mês de julho se chegará à marca das mil mortes. Isso
significará que, de cada 600 feirenses, aproximadamente um terá morrido de
Covid-19 em pouco mais de 15 meses.
Estudiosos indicam que, não fosse
o comportamento negacionista dos lunáticos no Planalto Central, centenas de
milhares de vidas poderiam ter sido poupadas. Aqui na Feira de Santana, idem:
provavelmente centenas de feirenses poderiam estar vivos. Mas as ofertas de
vacinas foram sendo refugadas; fez-se a opção insana de apostar na cloroquina.
Deu em mais de 500 mil mortos, por enquanto.
À deriva, o País poderia estar
bem mais próximo da normalidade caso muito mais gente tivesse sido vacinada, se
a ciência e não a morte orientassem as decisões no Planalto Central. As escolas
poderiam estar abertas – mesmo com as limitações impostas pela circulação do
vírus – e a economia menos combalida. Mas não foi assim que aconteceu. E o
pesadelo segue.
Ainda bem que o Brasil tem o SUS
e o sistema – sempre na alça de mira dos privatistas e negocistas de plantão –
vem ajudando a salvar um incontável número de vidas. Já fui vacinado com a
primeira dose e sinto-me privilegiado. Tenho, portanto, todos os motivos para
desejar que as vacinas cheguem para todos, o mais rápido possível.
Vacina é vida. O discurso dos
mentecaptos, a morte.
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