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Mostrando postagens de outubro, 2010

Feira não terá um milhão de habitantes

Durante muito tempo se falou que, em pouco tempo, a Feira de Santana alcançaria o seu milhão de habitantes, tornando-se uma metrópole. Matéria publicada nesta Tribuna Feirense semana passada sinaliza que, em 2010, o número de habitantes será de aproximadamente 550 mil pessoas, contrariando a estimativa populacional do próprio IBGE, que colocava o município muito próximo da marca dos 600 mil habitantes. Um conjunto de transformações ocorridas na sociedade brasileira ao longo da última década explica a expansão menor. A mais evidente mudança é a redução paulatina da taxa de fecundidade. Na média, atualmente as mulheres têm pouco mais de dois filhos, o suficiente apenas para repor a população. Quanto mais escolarizadas, menor o número de filhos. É evidente que essa tendência se verifica também na Feira de Santana. Para um município se manter crescendo significativamente seria necessário, então, um contínuo fluxo de migrantes. O que ocorre, todavia, é que o êxodo rural – principal fonte

Tempos de alta no “Feiraguai”

Basta o dólar se desvalorizar mais um pouco que os centros de comércio popular voltam à pauta da imprensa. Se a desvalorização alcança patamares recordes – semana passada chegou a custar R$ 1,65 – e ocorre em períodos de aquecimento das vendas, como os meses que antecedem o Natal, então começa a correria pelas entrevistas de consumidores das classes C e D, da exposição de produtos diversificados em tabuleiros coloridos e das dicas acerca dos locais onde se pode encontrar preços mais acessíveis e muitas opções. São comuns também as reportagens sobre a natureza informal da atividade e a prevalência de produtos contrabandeados e pirateados. Essa semana, por exemplo, um jornal de Salvador lembrou mais uma vez do “Feiraguai” aqui na Feira de Santana e trouxe pelo menos uma informação interessante: a de que somente a famosa Rua 25 de Março, em São Paulo e uma feira popular, em Brasília, superam em vendas o movimento frenético da praça Presidente Médici. Quem viaja pelo interior ou conver

Eleições marcam o fim do “carlismo?”

O ex-governador Paulo Souto entrou e saiu da campanha eleitoral em 2010 aparentemente sem entender que a Bahia e o Brasil começam a viver um novo momento político, com uma população mais consciente dos seus direitos e das obrigações de quem se candidata a cargos públicos. Após a apuração dos votos, saiu-se com uma afirmação absolutamente infeliz num jornal da capital: a de que se a população reelegeu o governador Jaques Wagner, é porque deve estar feliz com a segurança e a saúde ofertados pelo Estado. Certamente o povo não está satisfeito. A questão é que a população não enxergou nele – e as urnas atestam a constatação – alguém em condições de melhorar os serviços. Afinal, durante longos oito anos Paulo Souto ocupou o Palácio de Ondina e não se pode dizer que os serviços fossem um primor. Que o diga a população que necessitava de atendimento médico no Clériston Andrade, por exemplo. No mais, o candidato passou o período eleitoral fazendo excelentes diagnósticos sobre a sit