Nos primórdios da Internet, quando as contas de e-mail começavam a se afirmar como ferramenta de comunicação, os usuários costumavam se deparar com a praga virtual das correntes. Nas caixas de entrada pululavam mensagens compostas por sortilégios, profecias, maldições e ameaças veladas. Quem se atrevesse a romper as correntes, não repassando-as através de sua lista de e-mails, sofreria desgraças inimagináveis num futuro muito próximo. Algumas correntes reivindicavam fins humanitários: quem as repassasse, estaria ajudando crianças doentes, idosos abandonados ou um leque amplo de desvalidos. Dizia-se que, simplesmente repassando o e-mail adiante, assegurava-se alguma remuneração para o infeliz cuja foto ilustrava a mensagem. Os modismos virtuais, com vigência efêmera, logo são abandonados. Esse foi o destino das correntes: com o surgimento das redes sociais e de outras alternativas de entretenimento, internautas ociosos – ou ingê